O Grupo Elecnor obtém lucro líquido de 47,4 milhões de euros no primeiro semestre de 2023

O Grupo Elecnor encerrou o primeiro semestre de 2023 com um lucro líquido consolidado de 47,4 milhões de euros, o que representa um aumento de 8,2% em relação aos 43,8 milhões registrados no mesmo período do ano passado, mantendo o forte dinamismo do trimestre anterior. Todos os negócios do Grupo contribuíram satisfatoriamente para este bom resultado.

Em 30 de junho de 2023, as vendas consolidadas do Grupo eram de 1,835 bilhão de euros, o que representa um crescimento de 15,3% em relação ao primeiro semestre de 2022. Tanto o mercado nacional (que representa 41% do total) quanto o mercado internacional (59%) registaram um aumento notável, de 10,3% e 19,1%, respetivamente. O EBITDA foi de 176 milhões de euros, 20,8% superior ao registrado no mesmo período do ano anterior.

Esta evolução positiva em todos os resultados do Grupo se deve, por um lado, à atividade de Projetos Sustentáveis e, por outro, ao aumento do volume de negócios dos Serviços Essenciais que o Grupo desenvolve nos Estados Unidos e em países europeus, especialmente Espanha e Itália.

O Grupo administra suas atividades de serviços essenciais, projetos sustentáveis, energias renováveis e infraestruturas através da Elecnor, Enerfín e Celeo, empresas que se fortalecem e se complementam.

O volume de negócios, que foi de 1,809 bilhão de euros, aumentou 21,4% nos primeiros seis meses do ano, enquanto o lucro líquido consolidado atribuível aumentou 15%, chegando a 47,4 milhões de euros.

No mercado nacional, a atividade manteve sua trajetória de crescimento graças aos serviços essenciais desenvolvidos nos setores de energia elétrica, telecomunicações, água, gás, transporte e distribuição de energia, setores nos quais a Elecnor presta um serviço essencial para todas as utilities. Também merece destaque a atividade de manutenção desenvolvida tanto para o setor público como para o setor privado. Igualmente, durante este período, contribuíram para o aumento da Receita e do Lucro do Grupo, dentro da atividade de projetos sustentáveis, a construção de parques eólicos e fotovoltaicos, assim como as atividades relativas ao autoconsumo e à eficiência energética.

No mercado internacional, a evolução positiva do volume de negócios se deve principalmente aos projetos sustentáveis que o Grupo desenvolve na Austrália, Brasil e Chile (especialmente em energias renováveis e linhas de transmissão de energia elétrica). Também contribuíram positivamente para o aumento das vendas e do resultado do Grupo, a construção de parques fotovoltaicos na Colômbia, República Dominicana e Gana, parques eólicos no Brasil, hidrelétricas em Camarões, subestações em Moçambique, Camarões e Gâmbia e linhas de transmissão na Zâmbia, entre outros. Da mesma forma, destaca-se a atividade de serviços essenciais nas filiais norte-americanas (Hawkeye, Belco e Energy Services).

Em 30 de junho, a carteira de contratos assinados e pendentes de execução da Elecnor, e cuja execução está prevista para os próximos 12 meses, é de 2,474 bilhões de euros (em relação aos 2,408 bilhões do final de 2022, mantendo a tendência de alta). Deste valor, 74% correspondem ao mercado internacional e 26% ao nacional. A carteira do mercado nacional é composta por contratos de atividades de serviços essenciais, além de projetos sustentáveis de construção de usinas de energia renovável. A carteira internacional está aumentando tanto em países europeus (Itália e Reino Unido), onde são desenvolvidas atividades relacionadas a serviços, como em outros países (Austrália, Estados Unidos e Brasil, principalmente) onde foram contratados importantes projetos de construção de usinas de geração de energia procedente de fontes renováveis e transmissão de energia.

A Enerfín participa em 1.734 MW (1.552 MW no final do ano passado) de energia eólica em operação e em construção na Espanha, Brasil, Canadá e Colômbia. Além disso, conta com uma carteira de projetos que atualmente ultrapassa os 10 GW, após aumentar seu pipeline em todas as geografias onde está presente: Espanha, Brasil, Colômbia, Canadá, Estados Unidos e Austrália.

A Enerfín está aumentando seu patrimônio com a construção de uma usina solar fotovoltaica na Colômbia chamada Portón del Sol, uma das mais importantes do país. A usina tem capacidade de geração de 129 MWp, e sua construção durará aproximadamente um ano e meio; a previsão é que comece a funcionar no último trimestre de 2023. Além disso, está sendo construída no Brasil uma usina fotovoltaica, a Solar Serrita, com capacidade de geração de 68 MWp, cuja entrada em funcionamento está prevista para o último trimestre de 2024. No Canadá, começou a ser construído este ano o parque eólico de Winnifred, com capacidade de geração de 136 MW, e cuja entrada em funcionamento está prevista para o último trimestre de 2024. Em 2022 começou a ser construído na Espanha o Complexo Eólico Ribera Navarra (139,2 MW) composto por quatro parques (24 geradores com 5,8 MW de potência unitária) que deverão começar a operar entre agosto e dezembro de 2023; por outro lado, em 2023, começaram as obras de construção do parque eólico de Cernégula, em Burgos, (46 MW), e a previsão é que comece a funcionar no último trimestre de 2024.

A Enerfín encerrou o primeiro semestre do ano com vendas de 88,4 milhões de euros, 16,1% menos que no mesmo período de 2022. O lucro líquido consolidado foi de 7,7 milhões em comparação com um lucro de 11,1 milhões no primeiro semestre do ano passado. A filial não conseguiu alcançar os valores do ano passado devido aos altos preços da energia registrados na Espanha durante o primeiro semestre de 2022. Em contrapartida, nos primeiros seis meses de 2023, a produção de eletricidade atribuída na Espanha, Brasil e Canadá (1.037 GWh) foi superior à geração desse mesmo período no ano passado (1.010 GWh).

A Celeo opera 7.284 km (vs. 6.891 km no final de 2022) de linhas de transmissão de energia elétrica no Chile, Brasil e Peru, e participa em 345 MW de energia renovável (fotovoltaica e solar térmica) na Espanha e no Brasil. O conjunto de ativos em operação, administrado pela empresa, com a coparticipação e coadministração da APG, um dos maiores fundos de previdência do mundo, era de cerca de 5,924 bilhões de euros no final do ano passado.

Neste primeiro semestre, a empresa registrou um volume de negócios de 143,2 milhões de euros (+0,9%) e um lucro líquido consolidado de 13,7 milhões de euros (+72,2%). A Celeo é consolidada nas Demonstrações Financeiras do Grupo pelo Método da Equivalência Patrimonial e, portanto, não contribui para o valor consolidado de vendas. Neste primeiro semestre, a Celeo contribuiu com 5,9 milhões de euros (vs. 4,1 milhões no 1S22) para o lucro líquido consolidado do Grupo Elecnor, após aplicação do percentual de participação e realização dos devidos ajustes contábeis.

O negócio de Redes de Transmissão da Celeo tem tido um bom desempenho, favorecido pelo aumento dos índices de preços que condicionam as tarifas de venda aplicáveis às linhas de transmissão, com especial impacto nos projetos brasileiros. Por outro lado, as usinas solares térmicas que a Celeo administra na Espanha tiveram uma produção superior à do mesmo período no ano anterior.

Com base no exposto acima e no bom desempenho da empresa durante o primeiro semestre, o Grupo Elecnor espera continuar no restante de 2023 melhorando em valor absoluto e percentual seus números em todas as principais linhas de sua demonstração de resultados (vendas e resultados), como vem fazendo todos os anos na última década.

Segundo Rafael Martín de Bustamante, CEO do Grupo Elecnor, “embora estejamos diante de um contexto econômico global incerto, com altos níveis de inflação e endividamento, que está fazendo com que as previsões de crescimento para o próximo ano sejam revistas para baixo, no Grupo Elecnor estamos confiantes no bom trabalho de nossos profissionais e esperamos manter a tendência positiva de nossos resultados dos anos anteriores nos próximos períodos”.

“A razão de nosso otimismo é que o Grupo Elecnor está no epicentro de três grandes macrotendências para promover seu desenvolvimento e geração de valor no médio e longo prazo: sustentabilidade ambiental e social, transição energética e eletrificação da economia e urbanização e digitalização da sociedade”, acrescentou Martín de Bustamante.