A Elecnor aumenta em 4,3% o lucro líquido e em 4,5% as vendas nos 9 primeiros meses do exercício

Madri, 3 de novembro de 2016.- A Elecnor obteve, nos nove primeiros meses de 2016, um lucro líquido consolidado de 50 milhões de euros, implicando um aumento de 4,3% relativamente aos 48 milhões alcançados no mesmo período do exercício anterior. Este avanço foi fundamentado, principalmente, no negócio de infraestruturas do Grupo, que conseguiu compensar os efeitos que a desvalorização do real teve nos resultados das sociedades de projeto que o Grupo mantém no Brasil.

Outros fatores que têm influenciado na evolução do BDI registrado em 30 de setembro relativamente aos nove primeiros meses do passado exercício são: 

• A contribuição positiva das sociedades do Grupo que operam nos mercados exteriores, especialmente no Chile, onde, entre outras realizações, estão sendo executados os trabalhos para a montagem da maior usina eólica do país para a Latin American Power, projetos de iluminação pública e outros projetos de energia.
• A contribuição dos importantes projetos relacionados com as energias renováveis e com o transporte e transformação de energia que o Grupo desenvolve na América Latina (Peru, República Dominicana e México) e África (Angola). 
• O bom comportamento dos resultados do mercado nacional de infraestruturas.

Estes fatores positivos compensam os custos de implementação em países onde o Grupo começou as operações recentemente, e onde, uma vez superado o processo de adaptação, esperamos a geração de resultados positivos nos próximos anos. 

A tudo isso devemos acrescentar a continuidade na política de contenção e controle sobre os gastos gerais e de melhoria da eficiência nas operações que tem sido aplicadas nos últimos exercícios.  

Vendas 

Em 30 de Setembro último, as vendas ascendiam a 1.345 milhões de euros. Isso representa um crescimento de 4,5% relativamente aos 1.287 milhões do mesmo período do exercício anterior. 

Do referido volume, 53,4% tem origem nos mercados exteriores, após um crescimento de 4,5%. Além disso, observamos um crescimento de 4,6% no mercado interno, que representa nesses nove primeiros meses 46,6% do total das vendas.

Nestes dados favoráveis têm influenciado fatores como: 

• O positivo grau de avanço dos projetos que o Grupo tem executado nos mercados exteriores, especialmente no México, com o começo dos trabalhos da nova central de ciclo combinado que o Grupo Elecnor está desenvolvendo nesse país, e no Chile, com os trabalhos para a montagem da usina eólica para a Latin American Power anteriormente mencionada.
• O começo das atividades de exploração da linha de transmissão do Alto Jahuel no Chile, assim como do segundo circuito, linhas que dão serviço ao sistema de transmissão troncal do país e que entraram em funcionamento em setembro de 2015 e janeiro de 2016, respectivamente.
• O maior volume alcançado pelas sociedades do Grupo que operam nos Estados Unidos.
• A continuação da favorável evolução do negócio tradicional de infraestruturas do Grupo no mercado nacional que se vem observando nos últimos exercícios, assim como de um melhor comportamento do negócio da sociedade fotovoltaica Atersa. Esse último fator foi capaz de compensar, dentro do negócio de renováveis, a menor receita dos projetos eólicos na Espanha devido ao baixo preço médio de venda da energia gerada no Mercado Ibérico de Eletricidade (MIBEL). 

Carteira

Quanto à carteira de contratos a executar, em 30 de setembro último, o montante ascendia a 2.505 milhões de euros. Dentro da carteira, destacamos o comportamento dos contratos de origem nacional, que crescem 15% relativamente ao encerramento de 2015, embora sejam os internacionais que representam um maior volume (81,3% do total).